São Paulo, segunda-feira, 20 de maio de 2002

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OUTRO LADO

Preocupação não tem fundamento, afirma Jobim

DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

O presidente do TSE, Nelson Jobim, disse por meio de sua assessoria de imprensa que não comentaria as declarações do professor da Universidade de Brasília Pedro Rezende sobre fragilidades da urna eletrônica.
Jobim apenas disse que as críticas ao sistema do voto informatizado partem de um pequeno grupo de pessoas e que a preocupação manifestada por elas não tem o menor fundamento.
O TSE tem afirmado que aprovou medidas para eliminar as incertezas sobre a confiabilidade do sistema. Cita especialmente que haverá voto impresso nas urnas de Brasília e Sergipe e votação paralela em urnas sorteadas na véspera das eleições em todos os Estados para testá-las e provar que não haveria o risco de adulteração dos votos.
As desconfianças sobre a segurança da urna eletrônica cresceram há um ano, após o escândalo da violação do painel eletrônico do Senado. Para Jobim, trata-se de "síndrome da conspiração".
A urna eletrônica foi utilizada pela primeira vez em 1996 por um terço dos eleitores do país. Em 1998, o seu uso se estendeu para dois terços do eleitorado nacional. Por fim, há dois anos ela foi instalada em todas as seções eleitorais do país.
O sistema eletrônico de votação e totalização dos votos reduziu o tempo de apuração de duas semanas para algumas horas. A principal vantagem do novo sistema seria a suposta garantia contra fraude, inexistente na votação tradicional, em que a cédula podia ser adulterada no momento da apuração.



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