|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
OUTRO LADO
Preocupação não tem fundamento, afirma Jobim
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
O presidente do TSE, Nelson Jobim, disse por meio de
sua assessoria de imprensa
que não comentaria as declarações do professor da
Universidade de Brasília Pedro Rezende sobre fragilidades da urna eletrônica.
Jobim apenas disse que as
críticas ao sistema do voto
informatizado partem de
um pequeno grupo de pessoas e que a preocupação
manifestada por elas não
tem o menor fundamento.
O TSE tem afirmado que
aprovou medidas para eliminar as incertezas sobre a
confiabilidade do sistema.
Cita especialmente que haverá voto impresso nas urnas de Brasília e Sergipe e
votação paralela em urnas
sorteadas na véspera das
eleições em todos os Estados
para testá-las e provar que
não haveria o risco de adulteração dos votos.
As desconfianças sobre a
segurança da urna eletrônica
cresceram há um ano, após o
escândalo da violação do
painel eletrônico do Senado.
Para Jobim, trata-se de "síndrome da conspiração".
A urna eletrônica foi utilizada pela primeira vez em
1996 por um terço dos eleitores do país. Em 1998, o seu
uso se estendeu para dois
terços do eleitorado nacional. Por fim, há dois anos ela
foi instalada em todas as seções eleitorais do país.
O sistema eletrônico de
votação e totalização dos votos reduziu o tempo de apuração de duas semanas para
algumas horas. A principal
vantagem do novo sistema
seria a suposta garantia contra fraude, inexistente na votação tradicional, em que a
cédula podia ser adulterada
no momento da apuração.
Texto Anterior: Entrevista da 2ª: "Voto eletrônico amplia chance de fraude" Próximo Texto: Frases Índice
|