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Toda Mídia
Nelson de Sá
Audiência global
Em destaque no site da BBC, ontem, "Copa marca
com os telespectadores". Era um levantamento sobre
"audiência global", da Initiative, de análise de mídia,
em 23 países. A audiência nos primeiros cinco dias
saltou 26% em relação a 2002. E "o mais popular foi a
vitória do Brasil sobre a Croácia, vista por 60 milhões
de pessoas". Os números ajudam a vislumbrar o que
representam, em dinheiro, a seleção e a transmissão.
Ajudam a entender também por que a Band resistiu à
concentração da TV paga nas
Globos e associados -a ponto
de atacar publicamente o ministro das Comunicações.
A mesma Band que, com direito de transmissão pelo
BandSports, ainda se permite
questionar o monopólio, com
Barbara Gancia, Mauro Beting e outros, pelos serviços
pagos NeoTV e DirecTV.
Mais repercussão, porém,
tem o canal ESPN Brasil.
Com a singularidade de
que, até conseguir o mesmo
direito de transmissão, cedeu
parte de seu controle à Globo
e entrou no sistema Net/Sky.
E não se ouviram mais, como
antes, críticas ao monopólio.
Ainda assim o canal perdeu,
antes da Copa, seu principal
locutor e dois comentaristas.
Para a SporTV, da Globo.
ESPN e SporTV, vale dizer,
estão em disputa no torneio
da musa da Copa, criado para
Fátima Bernardes em 2002.
Soninha, também blogueira
da Folha Online, surge toda
tarde no primeiro canal, ancorando o debate pós-rodada.
E a SporTV levou ontem, no
mesmo horário e insinuando
outras participações, a atriz
Maitê Proença -anunciada
como a namorada do assessor
de imprensa da CBF. Do apresentador, a certa altura:
- O chat está bombando...
O pessoal está impressionado
com a sua sensibilidade.
TORNEIO
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Em réplica a Soninha na ESPN, o SporTV levou Maitê Proença, que relatou a
convivência com Ronaldo e perguntou, "sabe que ele produz a minha peça?"
AS FERRAMENTAS
Há dez anos, em célebre edição da esquerdista "Nation",
surgia o quadro dos quatro conglomerados de mídia que
concentravam o setor nos EUA. O quadro voltou na nova
edição da revista, e agora são seis: News Corp., General
Electric, Disney, Time Warner, Viacom e CBS.
Na própria "Nation", porém, começou uma polêmica,
com texto do blogueiro Markos Moulitsas cobrando "usar
as ferramentas" da internet em vez de seguir com a luta
"anacrônica" anticoncentração. No editorial, a revista diz
que "esperar que a internet nos liberte não é o bastante".
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@ - Nelson de Sá
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