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DIREITOS HUMANOS
Caso se refere a ossadas
ONG critica atuação
do governo alagoano
da Agência Folha, em Maceió
O diretor no Brasil da Divisão
das Américas da Human Rights
Watch, James Louis Cavallaro, denunciou ontem, em Maceió, o
descaso do governo alagoano com
as 32 ossadas humanas encontradas há quatro meses em cemitérios clandestinos.
As ossadas foram localizadas
durante operação de combate ao
crime organizado no Estado. Em
visita ontem ao IML (Instituto
Médico Legal), o diretor da Human Rights Watch, organização
não-governamental norte-americana de defesa dos direitos humanos, constatou que das 32 ossadas
12 haviam desaparecido e que as
demais estavam jogadas no chão
de uma sala do instituto.
"Em Alagoas lidam com os corpos humanos como se fossem lixo.
Quem vai ao IML passa mal. É
uma tristeza ver ossos humanos
de diferentes pessoas misturados
em sacos plásticos ou espalhados
pelo chão, e as famílias sem ter
resposta sobre o paradeiro de seus
parentes", afirmou Cavallaro.
Nenhuma das 123 famílias que se
cadastraram à procura de parentes tiveram resposta positiva.
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