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São Paulo, domingo, 20 de julho de 2003

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OUTRO LADO

Para governo, gastos têm ritmo normal

DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

A Secom (Secretaria de Comunicação de Governo e Gestão Estratégica), comandada pelo ministro Luiz Gushiken, ainda dispõe de quase R$ 46 milhões para cuidar da imagem do governo até dezembro, de acordo com o limite de gastos da pasta, autorizada inicialmente pelo Orçamento a gastar quase do dobro (R$ 111,9 milhões) em 2003.
Parte do dinheiro que resta será usada em campanhas a serem criadas pelas empresas que disputam a superlicitação de R$ 150 milhões para a publicidade institucional. Os novos contratos terão prazo de 12 meses. O ritmo dos gastos até aqui -25% em metade do ano- foi considerado "normal" pela secretaria. Nos primeiros seis meses de 2002, o governo FHC consumiu 36% do disponível para publicidade.
Sobre a lentidão dos investimentos, o secretário-executivo do Ministério do Planejamento, Nelson Machado, observou: "Não avaliamos os gastos pela velocidade, mas pela qualidade".
O governo optou por fazer um acompanhamento conjunto das despesas de investimento e custeio da máquina e concluiu que o ritmo é bom. Segundo Machado, foram gastos nesse tipo de despesa 34% no primeiro semestre do ano contra 30% no mesmo período de 2002. Ele destacou que os gastos costumam se concentrar no segundo semestre do ano.


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