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Policial nega ser autor de saques no Rural
KÁTIA BRASIL
DA AGÊNCIA FOLHA, EM BELO HORIZONTE
O policial civil David Rodrigues
Alves negou ontem por telefone
que tenha sido o autor dos saques
que chegam a R$ 5 milhões da
conta da DNA Propaganda ou da
SMPB Comunicação na agência
do Banco Rural, em Belo Horizonte. Ele disse que trabalha há
mais de 30 anos na Polícia Civil de
Minas Gerais e que está próximo
de se aposentar.
"Quem me dera [ter sacado o
dinheiro], eu pagaria minhas contas atrasadas do cartão do crédito
e as prestações do meu carro",
disse Alves.
A Polícia Civil informou que o
policial trabalha como sub-inspetor do Departamento de Polícia
Civil de Belo Horizonte. A Folha
localizou a casa do policial no
bairro Santa Rosa, zona norte da
cidade. Ele mora em um prédio de
três andares, sem sinais de riqueza. Ele não se encontrava em casa.
Sua mulher, Salete Alves, disse
que é casada há 25 anos com o policial e que ele ganha um salário de
cerca de R$ 2.000.
Pelo telefone, Alves também negou ter sido contratado como segurança de uma das agências de
publicidade ou para o publicitário
Marcos Valério Fernandes de
Souza, acusado de ser o suposto
operador do "mensalão". "Nunca
vi esse Marcos Valério na vida",
disse o policial, que desligou o telefone após falar com a Folha.
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