São Paulo, quarta-feira, 20 de julho de 2005

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Policial nega ser autor de saques no Rural

KÁTIA BRASIL
DA AGÊNCIA FOLHA, EM BELO HORIZONTE

O policial civil David Rodrigues Alves negou ontem por telefone que tenha sido o autor dos saques que chegam a R$ 5 milhões da conta da DNA Propaganda ou da SMPB Comunicação na agência do Banco Rural, em Belo Horizonte. Ele disse que trabalha há mais de 30 anos na Polícia Civil de Minas Gerais e que está próximo de se aposentar.
"Quem me dera [ter sacado o dinheiro], eu pagaria minhas contas atrasadas do cartão do crédito e as prestações do meu carro", disse Alves.
A Polícia Civil informou que o policial trabalha como sub-inspetor do Departamento de Polícia Civil de Belo Horizonte. A Folha localizou a casa do policial no bairro Santa Rosa, zona norte da cidade. Ele mora em um prédio de três andares, sem sinais de riqueza. Ele não se encontrava em casa. Sua mulher, Salete Alves, disse que é casada há 25 anos com o policial e que ele ganha um salário de cerca de R$ 2.000.
Pelo telefone, Alves também negou ter sido contratado como segurança de uma das agências de publicidade ou para o publicitário Marcos Valério Fernandes de Souza, acusado de ser o suposto operador do "mensalão". "Nunca vi esse Marcos Valério na vida", disse o policial, que desligou o telefone após falar com a Folha.


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