São Paulo, domingo, 20 de agosto de 2000 |
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Ódio inibe seu lado emotivo, diz ex-senador DO ENVIADO ESPECIAL A BRASÍLIA De acordo com um ex-senador, que conheceu bem Eduardo Jorge, ele é do tipo "que guarda o ódio na geladeira para não estragar". Isto é, acredita, como reza o ditado, que a vingança se come fria. Além disso, quando tomado pelo ódio, EJ se torna um homem gelado. Essa a melhor explicação psicológica para o seu excelente desempenho perante a subcomissão do Senado. Movido pelo ódio, o seu raciocínio fica claro e direto. O lado emotivo, de choro fácil, que o governo temia ver surgir na longa sessão parlamentar, fica reservado para os momentos em que se sente injustiçado. Ocorre, em geral, quando está na presença de pessoas capazes de compartilhar esse sentimento e comover-se junto com ele. Nessas horas, EJ, de fato, perde a objetividade. Texto Anterior: Perfil: Como EJ virou mandarim da corte de FHC Próximo Texto: Como o mandarim virou o suspeito nº 1 Índice |
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