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OUTRO LADO
Ex-secretário diz que "equívoco" já foi corrigido
DA SUCURSAL DO RIO
O ex-secretário de Comunicação Social do governo Anthony Garotinho Carlos Henrique Souza Vasconcelos, admitiu ontem que foi "um equívoco" o uso de reportagens do
"Jornal do Brasil" como se fossem peças publicitárias oficiais.
O material foi incluído na
prestação de contas da Internad Publicidade Ltda: "Não sei
por qual razão a Internad mandou como comprovação [do
trabalho], não peças publicitárias, mas reportagens, o que é
totalmente irregular. Constatado o equívoco pelo Tribunal de
Contas do Estado, determinei
que a empresa devolvesse todo
o dinheiro aplicado naquela
propaganda, o que foi feito".
O ex-secretário afirmou que a
irregularidade foi um "um episódio isolado" e que, a partir de
então, sua secretaria passou a
fazer uma fiscalização mais rigorosa dos processos de publicidade. Peninha reconheceu
que houve falha de um dos seus
subordinados, que foi afastado
do órgão. "Não acredito que tenha ocorrido má-fé. O Estado
não sofreu prejuízo, porque o
dinheiro foi devolvido", disse.
O dono da Internad, Hayle
Gadelha, disse não se "lembrar
direito" do episódio, mas culpou o "Jornal do Brasil" pelo o
que classificou de "engano".
"Era para sair algum anúncio,
não sei. Foram dadas reportagens em troca, mas não me
lembro os detalhes. Houve engano do "JB", que recebeu o dinheiro, nos devolveu e nós repassamos ao Estado. Não houve nenhuma má-fé da agência e
acho que nem do veículo."
O vice-presidente do "Jornal
do Brasil", Paulo Marinho, disse que não comentaria o caso
porque desconhece o contrato.
O editor-chefe do "JB" na época,
Noênio Spínola, disse que nunca autorizou que reportagens
do jornal fossem usadas como
publicidade oficial.
(MFM)
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