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São Paulo, segunda-feira, 20 de outubro de 2003

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Secretário-geral de ONG contesta crítica de Dirceu

DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

O secretário-geral da Transparência Brasil (seção brasileira da Transparência Internacional), Claudio Weber Abramo, crê ter havido um equívoco de interpretação do governo a respeito do índice de percepções de corrupção divulgado por sua entidade neste mês.
Weber Abramo nega que o relatório da TI tenha afirmado que houve aumento de corrupção no governo Lula: "Desconfio que isso surgiu no Planalto a partir da interpretação equivocada de que o índice corresponderia a uma espécie de contagem de casos de corrupção".
A Transparência Brasil rebate as críticas do ministro José Dirceu (Casa Civil), que afirmou que a ONG apresentou critérios subjetivos ao citar o Brasil no relatório da entidade.
"O ministro nos atribuiu alegações que não fizemos. Quando li as observações dele num boletim do Planalto, enviei imediatamente a ele uma retificação. Não percebo como pode ser julgado "subjetivo" apontar que o governo não cumpriu o que prometeu. É simples. A assinatura do presidente está lá, no documento, e as promessas não foram cumpridas", disse.
O documento citado por Weber Abramo é um compromisso firmado por Lula em 2002, no qual ele prometia criar uma agência nacional anticorrupção. O Planalto diz que as funções dessa agência serão preenchidas pela criação do Conselho da Transparência Pública e do Combate à Corrupção. (FR)


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