|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
Líder do DEM afirma estar "estarrecido"
DA REPORTAGEM LOCAL
Líder do DEM na Câmara de São Paulo, Carlos
Apolinário disse estar "estarrecido" com a sentença
"porque a AIB doou em
2002, 2004, 2006" para
candidatos a prefeito, deputado, governador e presidente e somente os vereadores foram punidos.
"Houve dinheiro para
[Antonio] Palocci, para
[José] Serra, para [Gilberto] Kassab, para Marta
[Suplicy]. E em nenhuma
eleição a Justiça Eleitoral
disse que isso era inidôneo. Só agora é que descobriram", declarou.
O vereador atacou o
TAC (Termo de Ajustamento de Conduta) assinado pelo Ministério Público com a AIB -pelo
qual a entidade ficava livre
de processos, mas se comprometia a não fazer novas
doações. "Se a AIB não é
idônea para doar, por que
esse TAC foi assinado?"
A associação agora é alvo de uma ação do Ministério Público.
Apolinário também criticou o critério de insignificância adotado pelo juiz
para condenar 14, entre
eles um suplente, e absolver quatro vereadores.
Por esse critério, o juiz
puniu somente casos em
que as doações da AIB representaram no mínimo
20% do total arrecadado
pelos vereadores.
Na interpretação do líder do DEM, esse mecanismo usado pelo juiz na
decisão criou situações
que considera "absurdas".
"Se o vereador recebeu
R$ 30 mil da AIB e arrecadou R$ 50 mil, aí não pode,
ele tem que ser cassado.
Mas aquele que arrecadou
R$ 2 milhões e teve R$ 150
mil da associação fica livre,
está tudo certo. Como é
que pode ser assim?"
Segundo Apolinário,
que afirmou estar confiante na absolvição, o entendimento do juiz é equivocado, porque houve decisões diferentes para situações que deveriam ser tratadas da mesma forma.
"Ou é todo mundo honesto ou é todo mundo desonesto ", declarou.
(JEC)
Texto Anterior: Para TRE, decisão já vale; Mesa não foi notificada Próximo Texto: Associação doou para campanha de Kassab em 2008 Índice
|