|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
MURALHA DA CHINA
Petista ressalta relações com país asiático
Lula recebe vaias de barrados em inauguração de exposição chinesa
DA REPORTAGEM LOCAL
O presidente Luiz Inácio Lula
da Silva foi vaiado ontem, em São
Paulo, durante sua saída da cerimônia de inauguração da exposição ""China: Os Guerreiros de
Xi'An e os Tesouros da Cidade
Proibida", na Oca do Ibirapuera.
A confusão foi iniciada depois
que cerca de 300 pessoas, convidadas do evento, foram impedidas de entrar na Oca antes que
Lula deixasse o local.
No momento em que o presidente saía do lugar, foram ouvidas vaias. Duas mulheres ainda
gritaram "meu presidente", mas
tiveram sua tentativa de coro encoberta pelas vaias dos convidados temporariamente barrados.
Lula apenas olhou para o grupo,
seguindo sem manifestar nenhuma reação diante do episódio.
Durante a cerimônia, o presidente afirmou que a China deve
ser entendida como um parceiro
estratégico para o Brasil.
"A China, para nós, tem de ser
entendida como um parceiro estratégico na área comercial, do investimento científico e tecnológico e na área cultural. Porque, afinal de contas, um país que tem
apenas 500 anos de cultura não
pode deixar de ter humildade e de
aprender um pouco com outro
país que tem milhares de anos."
Além de Lula, participaram do
evento os ministros Luiz Fernando Furlan (Desenvolvimento),
Gilberto Gil (Cultura) e Celso
Amorim (Relações Exteriores), o
governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), e a prefeita
da capital, Marta Suplicy (PT).
O presidente, que disse ter visto
a exposição em uma viagem feita
à China a convite do governo daquele país há dois anos, referiu-se
ao evento como "extraordinário".
Texto Anterior: Igreja x Governo: "Juros exaurem riquezas do país", diz CNBB Próximo Texto: Bahiagate: PF responsabiliza delegado e assessor por grampos Índice
|