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São Paulo, sexta-feira, 21 de fevereiro de 2003

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MURALHA DA CHINA

Petista ressalta relações com país asiático

Lula recebe vaias de barrados em inauguração de exposição chinesa

DA REPORTAGEM LOCAL

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva foi vaiado ontem, em São Paulo, durante sua saída da cerimônia de inauguração da exposição ""China: Os Guerreiros de Xi'An e os Tesouros da Cidade Proibida", na Oca do Ibirapuera.
A confusão foi iniciada depois que cerca de 300 pessoas, convidadas do evento, foram impedidas de entrar na Oca antes que Lula deixasse o local.
No momento em que o presidente saía do lugar, foram ouvidas vaias. Duas mulheres ainda gritaram "meu presidente", mas tiveram sua tentativa de coro encoberta pelas vaias dos convidados temporariamente barrados.
Lula apenas olhou para o grupo, seguindo sem manifestar nenhuma reação diante do episódio.
Durante a cerimônia, o presidente afirmou que a China deve ser entendida como um parceiro estratégico para o Brasil.
"A China, para nós, tem de ser entendida como um parceiro estratégico na área comercial, do investimento científico e tecnológico e na área cultural. Porque, afinal de contas, um país que tem apenas 500 anos de cultura não pode deixar de ter humildade e de aprender um pouco com outro país que tem milhares de anos."
Além de Lula, participaram do evento os ministros Luiz Fernando Furlan (Desenvolvimento), Gilberto Gil (Cultura) e Celso Amorim (Relações Exteriores), o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), e a prefeita da capital, Marta Suplicy (PT).
O presidente, que disse ter visto a exposição em uma viagem feita à China a convite do governo daquele país há dois anos, referiu-se ao evento como "extraordinário".


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