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NA VÉSPERA
Sem quórum, Câmara pune deputado faltoso
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
Fracassaram as tentativas da
Câmara dos Deputados de reunir
quórum para votações anteontem e ontem e não haverá sessões
deliberativas nem amanhã nem
sexta-feira. Havia a previsão de
votação de sete medidas provisórias que não foram analisadas no
tempo necessário e que, por isso,
trancam a pauta da Casa.
Anteontem, 256 dos 513 deputados registraram presença no
plenário e, ontem, o número foi
de 249. O quórum mínimo para
votações é de 257. O presidente da
Casa, João Paulo Cunha (PT-SP),
disse que os faltosos serão descontados nos salários. "Os que
faltaram ontem [anteontem] e
hoje [ontem] terão desconto."
João Paulo apenas confirmou o
que é praxe na Casa, o desconto
nos salários por faltas que não são
justificadas em sessões deliberativas (quando há votações previstas). As duas faltas desta semana
resultarão em um abatimento de
R$ 1.338,25. O salário de um deputado é de R$ 12.847,20.
"Acho que foi uma tentativa importante de tentar forçar o trabalho nesta semana. Pena que 310
deputados não tenham chegado
até agora", lamentava na tarde de
segunda-feira o deputado Beto
Albuquerque (PSB-RS), um dos
vice-líderes do governo na Casa.
A única sessão que reuniu quórum para votação foi a da comissão especial que aprovou proposta para reduzir o corte determinado pelo TSE (Tribunal Superior
Eleitoral) no número de vereadores que serão eleitos neste ano.
No Senado, o que tem impedido
as decisões de plenário são as medidas provisórias -quatro, no
total- que trancam a pauta.
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