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Desembargador acusou colegas de irregularidades na eleição do TRF
DA SUCURSAL DO RIO
O desembargador José
Eduardo Carreira Alvim, vice-presidente do Tribunal Regional Federal da 2ª Região até a
semana passada, acusou de irregularidades ao menos dois
colegas durante as tumultuadas eleições para a nova cúpula
da Casa, em 1º de março.
Os subsídios usados para
Carreira Alvim atacar os rivais
na disputa pela presidência do
tribunal fariam parte de dossiês reunidos por ele com dados
contra ao menos quatro magistrados do tribunal, segundo relatório da Polícia Federal.
Candidato à presidência do
TRF-2 como seu mais antigo
integrante, Carreira Alvim esperava se eleger baseado no
princípio da antigüidade. Alvo
da insatisfação dos pares por
medidas polêmicas -como a
suspensão de decisões de turmas de desembargadores e a
concessão de "liminares futuras" para réus que sequer haviam apresentado recursos-,
ele foi derrotado por 15 a 9.
A eleição foi palco de discussões entre os magistrados.
A campanha já havia sido
controversa. O atual presidente, Joaquim Antonio Castro
Aguiar, afirmou ter recebido no
gabinete uma "visita" de pessoa
que o teria intimidado, exigindo que desistisse da eleição.
Carreira Alvim afirmou que o
atual presidente teria conseguido um edital para permitir
que o filho, Ricardo Aguiar, entrasse na faculdade de Direito
da UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro) sem prestar vestibular, em 2001.
Castro Aguiar afirmou que
seria processado e o caso seria
levado a público caso se candidatasse. "Ou me candidatava
ou vestia a carapuça", disse o
atual presidente, segundo o site
Consultor Jurídico.
Carreira Alvim também acusou outro colega, de quem teria
sido fiador, de não pagar o aluguel devido de um imóvel.
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