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Líderes de oposição morreram em 9 meses
DA SUCURSAL DO RIO
Três das principais lideranças
de oposição ao regime militar
morreram em um período de menos de um ano em situações suspeitas na época. "Houve uma
conspiração visando eliminar
personalidades que iriam forçar a
abertura", afirma Leonel Brizola.
Os presidentes João Goulart e
Juscelino Kubitschek e o governador da Guanabara Carlos Lacerda
morreram num intervalo de nove
meses, entre agosto de 1976 e
maio de 1977.
O primeiro a morrer foi Kubitschek, no dia 22 de agosto de 1976,
em um acidente de carro. Menos
de quatro meses depois, em 6 de
dezembro, Goulart morreu dormindo, na Argentina. À época, a
família pensou em um infarto.
Lacerda morreu no Rio, em 21
de maio de 1977. A causa apontada foi infarto do miocárdio.
Os três foram as principais lideranças da Frente Ampla (1966-1968), cuja bandeira era a volta da
democracia.
(LAR e MM)
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