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FHC defende desarmamento
da sucursal de Brasília
Apesar de aceitar o TNP, o presidente Fernando Henrique Cardoso fez críticas ao acordo e disse que
a bomba atômica está perdendo
"a legitimidade jurídica e a importância política".
"Sabemos que o TNP por si só
não representa uma solução definitiva para o problema da arma
nuclear. Ele foi concebido, no final
dos anos 60, como uma solução
provisória", afirmou FHC.
"Se não assinamos antes, foi
porque não queríamos a discriminação e queríamos o desarmamento. Se assinamos agora, continuamos não aceitando a discriminação, mas continuamos, ainda
com mais força, querendo o desarmamento nuclear completo."
Para ele, o desarmamento deve
atingir países que não são "confessadamente" nucleares, "mas
que têm artefatos que se transformam em artefatos nucleares".
O Brasil é um dos cinco países
que ainda não assinaram o tratado.
Os outros são Cuba, Israel, Índia e
Paquistão.
FHC disse na cerimônia de apoio
ao TNP que o acordo é "mais um
passo para fortalecer as credenciais do Brasil na política internacional contemporânea".
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