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Prefeitos farão marcha amanhã
para influir na reforma tributária
DA AGÊNCIA FOLHA
A queda no repasses do FPM
(Fundo de Participação dos Municípios) estimula uma maior
mobilização dos prefeitos na discussão da reforma tributária.
Assim como os Estados, os municípios querem uma fatia no total de recursos arrecadado pela
União com as contribuições
-principalmente a CPMF (sobre
movimentações financeiras) e a
Cide (sobre combustíveis).
Amanhã está prevista a segunda
marcha de prefeitos, em Brasília,
organizada pela CNM (Confederação Nacional de Municípios).
Os organizadores esperam a presença de mais de 500 prefeitos.
No mesmo dia, representantes
municipais irão se reunir com a
comissão especial que discute a
reforma tributária no Congresso.
Está prevista também uma audiência com os ministros Antonio
Palocci Filho (Fazenda) e José
Dirceu (Casa Civil) para discutir
uma saída para os municípios.
"Os municípios querem participar do debate da reforma tributária. Acho que estão sendo alijados
da discussão", disse o prefeito de
Mariana Pimentel (RS), Paulo
Ziulkoski, presidente da CNM.
Um fato recente estimula o movimento dos prefeitos: em março,
na primeira marcha de prefeitos,
o Planalto apoiou o projeto que
prevê a ampliação da base de cobrança do ISS (Imposto sobre
Serviços), uma das principais fontes de recursos dos grandes municípios. O projeto foi incluído na
pauta da convocação extraordinária do Congresso e aprovado
no último dia 9. A nova lei aguarda sanção presidencial.
"A reforma tributária vai ter de
prever uma participação maior de
repasses de tributos para os municípios. Não ficamos com nada
da Cide e da CPMF. Não há condições de manter a Lei de Responsabilidade Fiscal ativa sem recursos", disse o prefeito de Taguatinga (TO), Paulo Roberto Ribeiro.
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