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Força-tarefa pulveriza investigações de CC5
DA AGÊNCIA FOLHA, EM CURITIBA
A força-tarefa que apura desvios de dinheiro do Brasil para paraísos fiscais decidiu encerrar a
investigação sobre as operações
em contas CC5 (de não-residentes no Brasil) do Banestado.
A equipe baseada em Curitiba
(PR) está transferindo para núcleos criminais da Procuradoria
da República em outros Estados a
responsabilidade de abrir novos
inquéritos e formalizar denúncias
à Justiça Federal contra os possíveis donos do dinheiro que passaram pela agência do Banestado de
Nova York. "A parte importante
do trabalho já foi feita e o que
mais aparecer será rescaldo", disse ontem o procurador da República Vladimir Aras.
Segundo Carlos Fernando dos
Santos Lima, um dos coordenadores das operações, a força-tarefa vai continuar funcionando,
mas com atenção voltada para investigações de novas contas usadas por lavagem de dinheiro. A
previsão é que ocorram novas viagens aos exterior em busca de documentos que comprovem o desvio, a exemplo do que já foi obtido
nos Estados Unidos.
Aras justifica a mudança afirmando ser "mais fácil colher provas no local onde a pessoa [acusada] tem domicílio fiscal".
(MT)
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