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SAIBA MAIS
Comunitária tem alcance restrito e não visa lucro
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
As rádios comunitárias foram criadas no Brasil nos anos
80 com o objetivo de democratizar o uso desse meio de comunicação e de prestar serviços a localidades específicas.
Elas se distinguem das rádios
piratas, que com frequência
vendem espaços publicitários
em sua programação, mesmo
não tendo concessão.
A legislação prevê que essas
emissoras irradiem com baixa
potência. Não podem ter alcance superior a um raio de 1 km.
Portanto, não concorrem com
as rádios AM e FM, que atuam
com maior potência e abrangência.
A operação da rádio comunitária deve ficar sob responsabilidade de fundações e associações comunitárias, sem fins lucrativos, com sede na localidade de prestação do serviço.
Por pressões e lobby das empresas de radiodifusão, o funcionamento das rádios comunitárias está limitado a apenas
uma por localidade. Quando
mais de uma associação disputa a autorização para determinada área, a direção da rádio
deve ser compartilhada.
Não há dados conclusivos sobre o uso político dessas rádios
em todo o país. No Ceará, a
pesquisadora Márcia Vidal fez
levantamento e concluiu que
90% das 365 rádios comunitárias do Estado estão ligadas a
políticos, prefeituras ou entidades de classe.
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