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Anpocs reunirá mais de mil pesquisadores
DA REDAÇÃO
Termômetro das ciências
sociais brasileiras, o 27º encontro da Anpocs (Associação Nacional de Pós-graduação e Pesquisa em Ciências
Sociais) acontece de hoje a
sábado, em Caxambu (MG).
Temas tradicionais -como desigualdade, crise nas
regiões metropolitanas, violência e questões de gênero- e discussões sobre as
fronteiras entre as ciências
sociais e as biológicas estarão nos debates que reunirão mais de mil cientistas.
Como todos os anos, parte
da programação se cola à
agenda política. Se o encontro de 2002 pautou-se pela
eleição, o deste discutirá os
rumos do governo Lula. "O
encontro tem esse compromisso com a sociedade", diz
Luiz Werneck Vianna, presidente da Anpocs.
Entre os temas que ganharam relevância na atual conjuntura, a secretária-executiva da Anpocs, Maria do Nascimento Arruda, aposta na
retomada do debate sobre o
desenvolvimento.
A preocupação com a diversidade aparece nas participação de estudiosos de
países em desenvolvimento
-estarão presentes o iraniano Asef Bayat, discutindo
o islamismo, e o nigeriano
Adebayo Olukoshi, que falará sobre a África. "Por que
não fazíamos isso antes? Talvez por nossa reverência aos
grandes centros. Agora falaremos com nossos iguais, teremos um debate mais horizontal", argumenta Vianna.
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