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São Paulo, terça-feira, 21 de outubro de 2003

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Anpocs reunirá mais de mil pesquisadores

DA REDAÇÃO

Termômetro das ciências sociais brasileiras, o 27º encontro da Anpocs (Associação Nacional de Pós-graduação e Pesquisa em Ciências Sociais) acontece de hoje a sábado, em Caxambu (MG).
Temas tradicionais -como desigualdade, crise nas regiões metropolitanas, violência e questões de gênero- e discussões sobre as fronteiras entre as ciências sociais e as biológicas estarão nos debates que reunirão mais de mil cientistas.
Como todos os anos, parte da programação se cola à agenda política. Se o encontro de 2002 pautou-se pela eleição, o deste discutirá os rumos do governo Lula. "O encontro tem esse compromisso com a sociedade", diz Luiz Werneck Vianna, presidente da Anpocs.
Entre os temas que ganharam relevância na atual conjuntura, a secretária-executiva da Anpocs, Maria do Nascimento Arruda, aposta na retomada do debate sobre o desenvolvimento.
A preocupação com a diversidade aparece nas participação de estudiosos de países em desenvolvimento -estarão presentes o iraniano Asef Bayat, discutindo o islamismo, e o nigeriano Adebayo Olukoshi, que falará sobre a África. "Por que não fazíamos isso antes? Talvez por nossa reverência aos grandes centros. Agora falaremos com nossos iguais, teremos um debate mais horizontal", argumenta Vianna.


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