São Paulo, terça-feira, 21 de novembro de 2006
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Toda Mídia Nelson de Sá Em marcha A data foi ignorada por "Fantástico" e "Bom Dia Brasil" e ganhou duas frases no "Hoje",
editado em São Paulo. No "SPTV", pouco mais. A rádio Jovem Pan
foi além. A notícia era "manifestação interdita a avenida Paulista", "há congestionamento" etc. Abrindo a escalada de manchetes do "Jornal Nacional":
"No Brasil, as prostitutas estão na moda", diz o título do parisiense "Le Monde", edição do fim de semana. É da grife de moda Daspu ("des putes", na versão do jornal) que trata a reportagem, assinada por três jornalistas. Para além da moda, o "Le Monde" sublinha que a grife foi lançada pela Davida, uma entidade do Rio que "luta pelo reconhecimento da prostituição como uma atividade profissional". Isso, num "país conservador" em que "as prostitutas não têm direito nenhum", de Previdência ou qualquer outro, "não são cidadãos como os outros". O SALVADOR Chegou à "New Yorker", para alguns a melhor revista do mundo, o lobby por etanol. O texto ataca o protecionismo dos EUA, com a tarifa de 54 cents por galão cobrada do etanol importado, em favor dos fazendeiros americanos. Assim, "o novo salvador" contra os preços da gasolina, a dependência da Venezuela e o aquecimento global (o etanol) não pode avançar por lá, como no Brasil. A revista defende pressão sobre o Congresso para acabar com a tarifa que "é má política econômica, energética e externa". POR EXEMPLO Também ontem, no site do "Wall Street Journal", George W. Bush, na Indonésia, dizia de seu "grande apoio" e de como "as tecnologias para converter açúcar em etanol estão disponíveis" para todos. "Por exemplo, o Brasil" etc. CUBA E A ENERGIA Tem mais etanol. Um "think tank" de Washington soltou relatório que conclui que Cuba "tem potencial para se tornar um jogador maior [major player] em energia global". O blog The Fueling Station, lançado na Flórida quando o irmão de Bush, Jeb, priorizou o etanol, explicou que "em teoria Cuba pode se tornar um grande fornecedor para o sudeste americano". Depende de investimento que pode vir da "excelente relação em especial" com o Brasil. DOHA NÃO MORREU O "WSJ", em reportagens no jornal e no site, destacou, com ironia, que "então as notícias sobre morte de Doha eram prematuras, afinal". As negociações de liberalização comercial ressuscitaram no fim de semana com encontros das organizações Apec (EUA, China etc.) e G20 (Brasil etc.). Leia as colunas anteriores @ - Nelson de Sá Texto Anterior: Governo diz que só tem 2007 para aprovar reforma política Próximo Texto: PF ouvirá bicheiro suspeito de envolvimento no dossiê Índice |
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