São Paulo, sexta-feira, 21 de novembro de 2008

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Funcionários da Abin escolhem hoje seu novo representante

DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

Pela primeira vez, três chapas disputam a presidência da Asbin, associação que representa os 1.700 servidores da Abin (Agência Brasileira de Inteligência). A eleição para o dirigente da entidade é hoje.
Nos últimos quatro anos, a Asbin é presidida por Nery Kluwe, que prestou depoimento na investigação sobre o suposto grampo ilegal da conversa entre o presidente do STF (Supremo Tribunal Federal), Gilmar Mendes, e o senador Demóstenes Torres (DEM-GO).
Há 24 anos na Abin, o sindicalista Luiz Henrique Lima Rocha (PT), 45, é o candidato da chapa de Kluwe, que disputa a eleição agora como vice-presidente. Prega a continuidade dos trabalhos de Kluwe e defende uma gestão colegiada na associação.
Na Abin desde 1980, Robson Vignoli, 47, é ligado ao ex-diretor-geral Márcio Buzzaneli. Quer mais transparência na Asbin e diz que decidiu entrar na disputa devido à polêmica em que o órgão está envolvido.
O terceiro candidato, Pedro Lunguinho (PT), 54, é um dos mais antigos funcionários do serviço de inteligência do país. Entrou na Abin em 1973, é dissidente do grupo de Kluwe e amigo de Swedenberger Barbosa, assessor especial da Presidência da República.
Como oposição, Lunguinho e Vignoli não comentam as acusações sobre a colaboração da Abin na Operação Satiagraha. Sobre o debate em torno do nome do novo diretor-geral da agência, caso Paulo Lacerda não reassuma o cargo, apenas Rocha defende a participação dos servidores no processo de escolha. (FERNANDA ODILLA)


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