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Funcionários da Abin escolhem hoje seu novo representante
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
Pela primeira vez, três chapas disputam a presidência da
Asbin, associação que representa os 1.700 servidores da
Abin (Agência Brasileira de Inteligência). A eleição para o dirigente da entidade é hoje.
Nos últimos quatro anos, a
Asbin é presidida por Nery Kluwe, que prestou depoimento na
investigação sobre o suposto
grampo ilegal da conversa entre o presidente do STF (Supremo Tribunal Federal), Gilmar
Mendes, e o senador Demóstenes Torres (DEM-GO).
Há 24 anos na Abin, o sindicalista Luiz Henrique Lima Rocha (PT), 45, é o candidato da
chapa de Kluwe, que disputa a
eleição agora como vice-presidente. Prega a continuidade
dos trabalhos de Kluwe e defende uma gestão colegiada na
associação.
Na Abin desde 1980, Robson
Vignoli, 47, é ligado ao ex-diretor-geral Márcio Buzzaneli.
Quer mais transparência na Asbin e diz que decidiu entrar na
disputa devido à polêmica em
que o órgão está envolvido.
O terceiro candidato, Pedro
Lunguinho (PT), 54, é um dos
mais antigos funcionários do
serviço de inteligência do país.
Entrou na Abin em 1973, é dissidente do grupo de Kluwe e
amigo de Swedenberger Barbosa, assessor especial da Presidência da República.
Como oposição, Lunguinho e
Vignoli não comentam as acusações sobre a colaboração da
Abin na Operação Satiagraha.
Sobre o debate em torno do nome do novo diretor-geral da
agência, caso Paulo Lacerda
não reassuma o cargo, apenas
Rocha defende a participação
dos servidores no processo de
escolha.
(FERNANDA ODILLA)
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