São Paulo, sábado, 21 de novembro de 1998 |
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice REPERCUSSÃO Secretário-executivo do Ministério da Fazenda diz que ele próprio já passou por momentos de forte tensão Para Parente, "babaquinha' saiu de pressão
da Sucursal do Rio O secretário-executivo do Ministério da Fazenda, Pedro Parente, chamado de "babaquinha" por Luiz Carlos Mendonça de Barros em uma das conversas telefônicas grampeadas, atribuiu ontem às "pressões" do cargo a expressão usada pelo ministro das Comunicações. A revelação sobre o uso da expressão foi feita pelo próprio ministro, em conversa com jornalistas. Parente falou sobre o assunto no final de uma entrevista coletiva, concedida no Rio. Ele disse que não viu o depoimento de Mendonça de Barros ao Senado, anteontem, no qual o ministro pediu desculpas pelo uso de expressões que, segundo ele, não estão de acordo com o seu padrão. "Não acompanhei, mas as informações que tive são que ele foi bem. Mostrou as razões que o levaram a coordenar o processo de privatização como foi feito", disse o secretário-executivo. Especificamente sobre a expressão usada pelo ministro a seu respeito, Parente disse: "Eu acho que a autoridade pública está sempre sujeita a um processo no qual a pressão é muito elevada. Acho que não me cabe julgar, porque eu passo também por períodos de pressão muito elevada". ˛ Atos Ele acrescentou: "Eu acho que, como o ministro disse ontem (anteontem) na sua apresentação -isso li nos jornais-, é fundamental que a autoridade possa ser julgada pelos seus atos, isso é o que acho que é importante". Essa última frase foi uma referência ao momento do depoimento no qual Mendonça de Barros disse esperar "não ser condenado por palavras, e sim por atos". Texto Anterior | Próximo Texto | Índice |
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