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Sindicato diz que siderúrgica não desmatou
DA AGÊNCIA FOLHA
O Sindiferpa (Sindicato
das Indústrias de Ferro Gusa
do Estado do Pará) afirmou
que o aumento das áreas devastadas no Estado apontado
pelo governo federal não tem
relação com as siderúrgicas.
Segundo o sindicato, a produção de ferro no Estado
caiu no período em que foi
constatado o aumento da devastação. Os números, porém, não foram informados.
O sindicato argumenta
que a base energética do pólo
de Marabá é composta basicamente de carvão vegetal
oriundo de resíduos de serrarias instaladas na região,
resíduos de projetos de manejo florestal sustentado e de
eucalipto das florestas plantadas, além de carvão feito da
casca do coco de babaçu.
"As dez siderúrgicas do pólo de Marabá já possuem
mais de 60 mil hectares de
reflorestamento. A meta é
em 2015 ultrapassar 200 mil
hectares plantados", diz o
sindicato. A Cosipar afirma
que chegou a recorrer das decisões do Ibama por contestar os cálculos feitos pelo órgão sobre a demanda energética da empresa.
"Desde 2003, usamos outras alternativas além do carvão vegetal, como a biomassa
e o carvão obtido em nossas
próprias reservas. Para ter
certeza de que compramos
carvão com origem legal, hoje só temos pessoas jurídicas
como fornecedoras. Antes tínhamos 143 fornecedoras e
hoje temos 28, o que torna
mais fácil o controle."
A empresa diz esperar que,
com a assinatura do Termo
de Ajustamento de Conduta
com o Ibama para plantar árvores nativas em 32 mil hectares, seja retomado o fornecimento de minério de ferro
pela Vale, suspenso desde
outubro de 2007, com o argumento de que a Cosipar
não se adequava às leis ambientais.
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