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Assentamento do Incra é origem de parte da madeira
DA AGÊNCIA FOLHA
Parte da madeira ilegal extraída no Pará tem origem em
assentamentos rurais criados
pelo Incra (Instituto Nacional
de Colonização e Reforma
Agrária) nos últimos três anos.
A afirmação é do Ministério
Público Federal no Estado, que
aponta que, em pelo menos 25
municípios do oeste do Pará, há
107 assentamentos irregulares.
Segundo o órgão, a área destinada pelo Incra em Santarém
a projetos sem licença ambiental é de cerca de 56 mil km2
-maior que o Estado do Rio.
A suspeita é que muitos desses projetos foram criados por
interesses de madeireiras.
As denúncias feitas pela Procuradoria levaram a Justiça
Federal a determinar, em fevereiro, o bloqueio dos bens e a
quebra de sigilos bancários, fiscais e telefônicos de nove pessoas acusadas de responsabilidade no caso, entre elas o ex-superintendente do Incra em
Santarém, Pedro de Santana. A
Justiça determinou ainda a
suspensão dos R$ 18,6 milhões
destinados à construção de estradas em 15 assentamentos.
As investigações apontam
que esses projetos de reforma
agrária se localizam em áreas
de mata virgem. O Incra disse,
por meio de sua assessoria, que
não iria se pronunciar.
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