São Paulo, terça-feira, 22 de maio de 2001

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Ex-agente da PF diz que Cacciola usou empresa

DA SUCURSAL DO RIO

O ex-agente da PF Célio Arêas da Rocha confirmou que o banqueiro Salvatore Alberto Cacciola foi cliente da empresa de segurança Warrant Security Proteção e Segurança Ltda., apontada pela revista ""Veja" como autora do suposto grampo no celular usado por Francisco Lopes, ex-presidente do BC.
A ligação de Cacciola com a Warrant apareceu pela primeira vez em um dossiê sobre o envolvimento de militares da reserva, ex-policiais e agentes da Abin (Agência Brasileira de Inteligência) com grampos telefônicos e venda de informações.
O dossiê foi entregue por Rocha, em agosto de 1999, ao delegado da PF Rubens Grandini. Cacciola, segundo Rocha, é amigo do major Divany Carvalho Barros.
Segundo ""Veja", em 1998 Cacciola teria convencido Luiz Augusto Bragança, um amigo de Lopes, a fazer uma varredura em seus telefones para saber se estavam grampeados, indicando a Warrant, que teria instalado os grampos. Barros, segundo Rocha, dirigia a Warrant.
Barros confirma ser amigo de Cacciola. Ele diz que o banqueiro usou os serviços de segurança da Warrant em 1995, mas nega que a empresa tenha instalado grampo nos telefones de Bragança. (ELVIRA LOBATO)


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