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Ex-agente da PF
diz que Cacciola
usou empresa
DA SUCURSAL DO RIO
O ex-agente da PF Célio
Arêas da Rocha confirmou
que o banqueiro Salvatore
Alberto Cacciola foi cliente
da empresa de segurança
Warrant Security Proteção e
Segurança Ltda., apontada
pela revista ""Veja" como autora do suposto grampo no
celular usado por Francisco
Lopes, ex-presidente do BC.
A ligação de Cacciola com
a Warrant apareceu pela primeira vez em um dossiê sobre o envolvimento de militares da reserva, ex-policiais
e agentes da Abin (Agência
Brasileira de Inteligência)
com grampos telefônicos e
venda de informações.
O dossiê foi entregue por
Rocha, em agosto de 1999, ao
delegado da PF Rubens
Grandini. Cacciola, segundo
Rocha, é amigo do major Divany Carvalho Barros.
Segundo ""Veja", em 1998
Cacciola teria convencido
Luiz Augusto Bragança, um
amigo de Lopes, a fazer uma
varredura em seus telefones
para saber se estavam grampeados, indicando a Warrant, que teria instalado os
grampos. Barros, segundo
Rocha, dirigia a Warrant.
Barros confirma ser amigo
de Cacciola. Ele diz que o
banqueiro usou os serviços
de segurança da Warrant em
1995, mas nega que a empresa tenha instalado grampo
nos telefones de Bragança.
(ELVIRA LOBATO)
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