|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
POLÍTICA NO ESCURO
Bornhausen afirma que FHC foi "infeliz" ao criticar pefelistas
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
O PFL devolveu a Fernando
Henrique Cardoso a crítica e a
responsabilidade pela crise de
energia. Na convenção do PSDB,
sábado, o presidente disse que, se
o setor estivesse a cargo dos tucanos, não estaria em crise.
"Naquele trecho do discurso, o
presidente foi infeliz. No regime
presidencialista, o ministro é do
presidente, não dos partidos. Só a
ele cabe nomear e demitir", disse
o presidente do PFL, senador Jorge Bornhausen (SC).
O senador Antonio Carlos Magalhães (PFL-BA) amenizou os
ataques a FHC, mas rechaçou a
culpa pela crise energética.
ACM, que indicou os pefelistas
Rodolpho Tourinho e Raimundo
Brito, os dois ministros anteriores
ao também pefelista José Jorge na
pasta de Minas e Energia, disse
que não era responsável pelas nomeações.
"O ministério não teve indicação minha. Quando disser que estou indicando ministros, estou tirando a autoridade do presidente,
coisa que acho que não devo fazer", disse ACM, que sempre se
contrapôs à autoridade de FHC.
Segundo ACM, FHC "teve seis
anos para avaliar se os ministros
eram bons ou maus". "O presidente não foi feliz se tentou colocar a culpa em algum partido."
Temendo uma reação do governo
que pudesse piorar sua situação
no processo de cassação, ACM reduziu o tom da cobrança em relação ao caso Marka. No fim de semana, havia cobrado investigação
imediata das denúncias de venda
de informações privilegiadas no
Banco Central.
Anteontem, defendeu uma CPI.
Ontem, disse que a imprensa
"exagerou" em suas declarações.
"Acho que é um caso a mais, que
deve ser investigado", disse.
Para ele, o assunto não deve ser
tratado em CPI. Voltou a negar
que vá assinar o novo requerimento da CPI da corrupção.
Texto Anterior: Frases Próximo Texto: Mato Grosso: MST invade propriedade de peemedebista Índice
|