DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

O TSE (Tribunal Superior Eleitoral) liberou o governo para fazer propaganda de produtos brasileiros no exterior durante o período eleitoral. A Secretaria de Comunicação da Presidência da República consultou o TSE sobre a campanha de promoção comercial que será conduzida pela agência de publicidade McCann Erickson nos próximos meses em oito países.
De acordo com a resposta assinada ontem pelo ministro Luiz Carlos Madeira, propaganda comercial no exterior, em língua estrangeira, para promoção de produtos e serviços brasileiros não está sujeita à Lei Eleitoral.
Conforme estabelece a Lei 9.504, a partir do dia 6 de julho, o governo não pode fazer nenhum tipo de publicidade até o fim do segundo turno das eleições.
Ontem, o ministro do Desenvolvimento, Sergio Amaral, anunciou que a agência McCann Erickson venceu a licitação para fazer a campanha publicitária dos produtos brasileiros nos Estados Unidos, no Reino Unido, no Japão, na China, na Índia, no México e na Rússia, países identificados como estratégicos.
Segundo Amaral, a agência terá um mês para apresentar um projeto de campanha, cujo prazo não foi previsto. O ministro disse que serão desembolsados entre R$ 2 milhões e R$ 3 milhões do orçamento do ministério para pagar a agência. As despesas com as peças publicitárias desenvolvidas para produtos individuais serão custeadas pelo setor privado, mas as propagandas terão o mesmo padrão, coordenado pelo Ministério do Desenvolvimento.
Amaral também anunciou que o Ministério da Ciência e Tecnologia vai liberar recursos para financiar projetos de agregação de valor a produtos de exportação. (CLÁUDIA DIANNI)



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