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Perfil
Ministro atuou em sindicato de metalúrgicos
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
Mestre em ciência política pela USP e ex-preso
político, Paulo de Tarso
Vannuchi, 56, assumiu a
Secretaria Especial dos
Direitos Humanos no
mesmo dia em que o governo anunciou a transferência de centenas de milhares de documentos dos
órgãos de investigação do
regime militar que estavam na sede da Abin
(Agência Brasileira de Inteligência) para o Arquivo
Nacional de Brasília. Ele
substituiu o interino Mário Mamede em 21 de dezembro do ano passado.
Amigo do presidente
Luiz Inácio Lula da Silva e
ex-presidente do Instituto
Cidadania, ONG ligada ao
PT, Vannuchi recebeu a
incumbência de reorganizar a secretaria, que chegou a perder o status de
ministério, retomado após
pressão de entidades ligadas ao setor.
O hoje ministro atuou
nas campanhas de Lula a
presidente e foi assessor
do Sindicato dos Metalúrgicos de São Bernardo do
Campo (SP).
Secretário-executivo do
comitê central da campanha presidencial de Lula
em 2002, Vannuchi também participou dos projetos elaborados pelo Instituto Cidadania nas áreas
de segurança pública,
energia elétrica, Amazônia, semi-árido e segurança alimentar.
No mês passado, durante ato que marcava os dez
anos do massacre de trabalhadores rurais em Eldorado do Carajás (PA), o
ministro defendeu os movimentos sociais e disse
que o MST (Movimento
dos Trabalhadores Rurais
Sem Terra) é "mal compreendido".
"O MST é mal compreendido. É um movimento que tem compromisso com as leis e com as
regras da democracia. Ele
evita o que ocorre, por
exemplo, em outros países, como uma guerra civil", afirmou ele, à época.
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