São Paulo, segunda-feira, 22 de maio de 2006

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Perfil

Ministro atuou em sindicato de metalúrgicos

DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

Mestre em ciência política pela USP e ex-preso político, Paulo de Tarso Vannuchi, 56, assumiu a Secretaria Especial dos Direitos Humanos no mesmo dia em que o governo anunciou a transferência de centenas de milhares de documentos dos órgãos de investigação do regime militar que estavam na sede da Abin (Agência Brasileira de Inteligência) para o Arquivo Nacional de Brasília. Ele substituiu o interino Mário Mamede em 21 de dezembro do ano passado.
Amigo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e ex-presidente do Instituto Cidadania, ONG ligada ao PT, Vannuchi recebeu a incumbência de reorganizar a secretaria, que chegou a perder o status de ministério, retomado após pressão de entidades ligadas ao setor.
O hoje ministro atuou nas campanhas de Lula a presidente e foi assessor do Sindicato dos Metalúrgicos de São Bernardo do Campo (SP).
Secretário-executivo do comitê central da campanha presidencial de Lula em 2002, Vannuchi também participou dos projetos elaborados pelo Instituto Cidadania nas áreas de segurança pública, energia elétrica, Amazônia, semi-árido e segurança alimentar.
No mês passado, durante ato que marcava os dez anos do massacre de trabalhadores rurais em Eldorado do Carajás (PA), o ministro defendeu os movimentos sociais e disse que o MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra) é "mal compreendido".
"O MST é mal compreendido. É um movimento que tem compromisso com as leis e com as regras da democracia. Ele evita o que ocorre, por exemplo, em outros países, como uma guerra civil", afirmou ele, à época.


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