São Paulo, terça-feira, 22 de maio de 2007

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Para ACM, R$ 20 mil ligados a sobrinho são "insignificantes"

DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
DO ENVIADO ESPECIAL A SALVADOR
DA AGÊNCIA FOLHA, EM SALVADOR

O senador Antonio Carlos Magalhães (DEM-BA) disse ontem que considera R$ 20 mil um valor "insignificante", comentando o suposto envolvimento de seu sobrinho e deputado federal Paulo Magalhães (DEM-BA) no esquema de corrupção revelado pela Operação Navalha.
"Não tenho nada a falar sobre Paulo Magalhães, acho apenas que um corruptor e corrupto de R$ 20 mil é insignificante. Mas, cada um deve pagar pelo que fez", afirmou.
O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), defendeu o ministro Silas Rondeau (Minas e Energia).
"Eu não vi absolutamente nada que comprove o comprometimento do ministro", disse.
Imagens do gabinete do ministro mostram uma funcionária da Gautama com um envelope que conteria R$ 100 mil.
O senador Delcídio Amaral (PT-MS) negou que Veras tenha pago um avião no valor de R$ 24 mil para levá-lo ao enterro do sogro.
O senador Papaléo Paes (PSDB-AP) afirmou que recebeu, legalmente, R$ 100 mil da Gautama como doação para sua campanha no Amapá em 2006.
"Não conheço Zuleido Veras. Nunca apresentei emendas para obras tocadas por essa empresa", afirmou.


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