São Paulo, quinta-feira, 22 de junho de 2000


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PPB tem dispersão de vereadores

DA REDAÇÃO

O PPB, partido de Paulo Maluf e ex-partido do prefeito Celso Pitta (PTN), dispersou-se na Câmara Municipal de São Paulo desde 1998, quando foram criadas as CPIs do Lixo e da Educação.
Na posse dos vereadores, em 1997, o PPB tinha 35% da Câmara. Chegou a 38%, com 21 vereadores, em 1998. Daí em diante, vem se dispersando. Hoje, com dez vereadores, tem 18% da Câmara -metade do que tinha na posse.
O maior beneficiário da queda é o PMDB, para onde migraram vários dos pepebistas. As duas bancadas têm o mesmo tamanho hoje. Em 1999, ano da primeira grande queda do partido, a bancada dos sem-filiação chegou a ter três vereadores, ou 5% da Câmara.
Na prática, a migração entre partidos não altera o padrão de decisão dos vereadores. Só em casos isolados, como a votação da abertura de processo de impeachment contra Pitta, em abril, o trânsito faz alguma diferença.
Por determinação do diretório municipal do partido, o PMDB recomendou o voto a favor do impeachment, apesar de liberar a bancada para votar como quisesse. Entretanto, Ivo Morganti, ex-PFL, hoje do PMDB, chegou a ser ameaçado de expulsão por não votar pelo impeachment.
Na Câmara Federal, o fenômeno é semelhante. Em 94, antes do governo Fernando Henrique, o PPB tinha 22% dos deputados. Hoje, tem 9%. O espaço então ocupado pelo partido foi tomado pelo PFL. A perda de espaço pode ser atribuída à relação tensa do PPB com o governo federal.


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