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PPB tem dispersão de vereadores
DA REDAÇÃO
O PPB, partido de Paulo Maluf e
ex-partido do prefeito Celso Pitta
(PTN), dispersou-se na Câmara
Municipal de São Paulo desde
1998, quando foram criadas as
CPIs do Lixo e da Educação.
Na posse dos vereadores, em
1997, o PPB tinha 35% da Câmara.
Chegou a 38%, com 21 vereadores, em 1998. Daí em diante, vem
se dispersando. Hoje, com dez vereadores, tem 18% da Câmara
-metade do que tinha na posse.
O maior beneficiário da queda é
o PMDB, para onde migraram vários dos pepebistas. As duas bancadas têm o mesmo tamanho hoje. Em 1999, ano da primeira grande queda do partido, a bancada
dos sem-filiação chegou a ter três
vereadores, ou 5% da Câmara.
Na prática, a migração entre
partidos não altera o padrão de
decisão dos vereadores. Só em casos isolados, como a votação da
abertura de processo de impeachment contra Pitta, em abril, o
trânsito faz alguma diferença.
Por determinação do diretório
municipal do partido, o PMDB
recomendou o voto a favor do impeachment, apesar de liberar a
bancada para votar como quisesse. Entretanto, Ivo Morganti, ex-PFL, hoje do PMDB, chegou a ser
ameaçado de expulsão por não
votar pelo impeachment.
Na Câmara Federal, o fenômeno é semelhante. Em 94, antes do
governo Fernando Henrique, o
PPB tinha 22% dos deputados.
Hoje, tem 9%. O espaço então
ocupado pelo partido foi tomado
pelo PFL. A perda de espaço pode
ser atribuída à relação tensa do
PPB com o governo federal.
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