DA REDAÇÃO

Prometeu é o deus grego (um titã) ao qual é atribuída a criação do homem. Teria feito o homem de uma massa de barro com água (talvez de suas lágrimas), à qual a deusa Atena insuflou uma alma.
Para proteger os homens, roubou um pouco do fogo (símbolo do conhecimento) da forja de Hefesto e o entregou aos homens.
Zeus prometeu puni-lo por sua insolência contra os deuses. Mandou que Hefesto também fizesse uma mulher de barro e água, chamada Pandora, cheia de dons, à qual foi entregue uma caixa fechada. Pandora foi enviada de presente a Epimeteu, irmão de Prometeu, e passou a viver entre os homens. Curiosa, abriu a caixa e espalhou os males pelo mundo.
Não satisfeito, Zeus ordenou que Prometeu fosse acorrentado no monte Cáucaso, enquanto uma águia deveria bicar-lhe eternamente o fígado, o qual, devorado durante o dia, cresceria novamente à noite (é a esse suplício que Luiz Estevão fez referência).
A tortura de Prometeu durou 30 mil anos, até que Hércules matou a águia e o libertou. Zeus consentiu na libertação, mas, para não quebrar sua promessa, obrigou a usar um anel com um pedaço do rochedo onde estava acorrentado.
Na época, Zeus estava enamorado da deusa Tétis. Prometeu, que era capaz de prever o futuro, revelou a Zeus que o filho nascido daquela deusa seria mais poderoso que o pai (ou seja, destronaria Zeus). Agradecido, Zeus concedeu a imortalidade a Prometeu.


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