São Paulo, quinta-feira, 22 de setembro de 2005

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Bônus-Banval pede à PF abertura de inquérito sobre Toninho da Barcelona

DA REPORTAGEM LOCAL

A corretora Bônus-Banval pediu abertura de inquérito à Polícia Federal, em Brasília, contra o doleiro Antonio Oliveira Claramunt, o Toninho da Barcelona.
Ele depôs anteontem em uma sessão conjunta das CPIs dos Correios, do Mensalão e dos Bingos.
A corretora quer que os policiais investiguem se Toninho da Barcelona mentiu para obter vantagem ilícitas.
O argumento é que o doleiro, como testemunha, tinha o compromisso de dizer a verdade. Toninho da Barcelona está preso, condenado a pena de 25 anos por lavagem de dinheiro.
Aos integrantes das CPIs, Barcelona disse que a corretora Bônus-Banval servia aos repasses de dinheiro ilegal a partidos políticos na eleição de 2002.
Afirmou também que a corretora serviu para o PT entregar ao presidente da Câmara, Severino Cavalcanti, R$ 8 milhões e que participou de reuniões com os sócios da Bônus-Banval para discutir o recebimento de dinheiro vindo do exterior.
Por fim, Toninho da Barcelona sustentou que os donos da corretora seriam próximos ao ex-ministro José Dirceu.
Além de recorrer à Polícia Federal, a corretora Bônus-Banval requereu informações a respeito de suas atividades à CVM (Comissão de Valores Mobiliários), ao Banco Central e ao Coaf (Conselho de Controle de Atividades Financeiras).
Colocou ainda à disposição das autoridades seus sigilos telefônico, fiscal e bancário.


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