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Bônus-Banval pede à PF abertura de
inquérito sobre Toninho da Barcelona
DA REPORTAGEM LOCAL
A corretora Bônus-Banval pediu abertura de inquérito à Polícia
Federal, em Brasília, contra o doleiro Antonio Oliveira Claramunt,
o Toninho da Barcelona.
Ele depôs anteontem em uma
sessão conjunta das CPIs dos Correios, do Mensalão e dos Bingos.
A corretora quer que os policiais investiguem se Toninho da
Barcelona mentiu para obter vantagem ilícitas.
O argumento é que o doleiro,
como testemunha, tinha o compromisso de dizer a verdade. Toninho da Barcelona está preso,
condenado a pena de 25 anos por
lavagem de dinheiro.
Aos integrantes das CPIs, Barcelona disse que a corretora Bônus-Banval servia aos repasses de
dinheiro ilegal a partidos políticos
na eleição de 2002.
Afirmou também que a corretora serviu para o PT entregar ao
presidente da Câmara, Severino
Cavalcanti, R$ 8 milhões e que
participou de reuniões com os sócios da Bônus-Banval para discutir o recebimento de dinheiro vindo do exterior.
Por fim, Toninho da Barcelona
sustentou que os donos da corretora seriam próximos ao ex-ministro José Dirceu.
Além de recorrer à Polícia Federal, a corretora Bônus-Banval requereu informações a respeito de
suas atividades à CVM (Comissão
de Valores Mobiliários), ao Banco
Central e ao Coaf (Conselho de
Controle de Atividades Financeiras).
Colocou ainda à disposição das
autoridades seus sigilos telefônico, fiscal e bancário.
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