DA REPORTAGEM LOCAL

O cargo de ombudsman foi criado pela Folha em 1989, em uma iniciativa pioneira na imprensa brasileira.
O ombudsman tem mandato de um ano, renovável por duas vezes. O profissional não pode ser demitido nesse período -nem pelo prazo de seis meses depois de deixar o cargo.
O objetivo da estabilidade é garantir a autonomia do ombudsman na defesa dos leitores diante da direção do jornal. O contato com os leitores é feito por carta, e-mail, fax e telefone.
A figura do ombudsman surgiu na Suécia, em 1809. Originalmente, ele tinha a função de receber reclamações contra o governo.
Com o tempo, foram surgindo ombudsmans em empresas, hospitais, universidades e outras instituições.
A proposta chegou à imprensa em 1967, nos EUA, quando um jornal do Estado de Kentucky indicou o seu ombudsman. Pelo mundo cerca de 120 veículos de comunicação possuem o cargo.
Desde 1989, a Folha já teve nove jornalistas à frente do cargo de ombudsman -Caio Túlio Costa, Mario Vitor Santos, Junia Nogueira de Sá, Marcelo Leite, Renata Lo Prete, Bernardo Ajzenberg, Marcelo Beraba, Mário Magalhães e Carlos Eduardo Lins da Silva.


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