São Paulo, sexta-feira, 22 de novembro de 2002

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Negociações vão ser duras mesmo, diz embaixadora

DA SUCURSAL DO RIO

Questionada sobre as declarações de Aloizio Mercadante (PT), de que as negociações entre Brasil e EUA no próximo governo serão duras, a embaixadora americana, Donna Hrinak, presente à Cúpula de Negócios da América Latina, desviou o assunto para a Alca.
"Não vejo isso como um endurecimento. Acho que as negociações vão ser duras mesmo porque não estamos falando de dois, mas de 34 países. São 34 países que estarão na mesa e têm produtos muito sensíveis. Seria irrealista falar que as negociações serão fáceis", disse.
Isso não significa que as negociações da Alca não terão sucesso: "Acho que poderemos lograr [êxito], porque entendo que todo mundo está disposto a negociar".
Paralelamente, é possível fazer um acordo bilateral: "O compromisso dos dois países atualmente é com a Alca. Isso não quer dizer que não possamos tratar de assuntos bilaterais nas negociações".


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