São Paulo, sábado, 22 de novembro de 2003 |
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CASO CC5 Senador afirma que operações ilegais devem ter recebido respaldo político As operações ilegais de lavagem de dinheiro movimentadas por bancos como o Araucária e o Banestado (Banco do Estado do Paraná) só ocorreram em volume elevado porque teriam tido respaldo político. Foi no que disse acreditar o senador Magno Malta (PL-ES), depois de ouvir ex-diretores do banco Araucária, na sessão da CPI mista do Banestado, que o Congresso realiza até hoje, em Curitiba. "O Araucária não era um banco, era um tamburetinho [banco diminuto, usado para sentar, na expressão capixaba], que recebeu uma patente, referências e portas abertas negadas [pelas autoridades monetárias] a grandes bancos", afirmou. Liquidado em 2001 pelo Banco Central, o Araucária é acusado de remeter para paraísos fiscais -via agência de Nova York do Banestado- elevadas somas de dinheiro, por intermédio de laranjas. Para os integrantes da CPI, a movimentação não teria ocorrido sem respaldo político. "Não existe crime sem a autoridade no meio. Em todo crime, no Brasil, o salvo conduto é a autoridade", disse o senador. "Não sei qual autoridade, de que partido e detentor de que mandato. Sou magistrado nesse processo", respondeu Magno Malta, ao ser questionado se estava se referindo especificamente a algum político. (DA AGÊNCIA FOLHA, EM CURITIBA) Texto Anterior: Reconciliação: Lula e Corrêa se reúnem em tom cordial Próximo Texto: Paraíba: Ex-chefe da Sudema é preso acusado de usar nome de senador em estelionato Índice |
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