|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
OPERAÇÃO ANACONDA
Dirceu Bertin depôs ontem no TRF
Ex-corregedor nega ter favorecido policiais acusados de agressão
DA REPORTAGEM LOCAL
O delegado da Polícia Federal
Dirceu Bertin disse ontem em interrogatório no Tribunal Regional Federal em São Paulo que não
protegeu o também delegado José
Augusto Bellini quando era corregedor da PF em São Paulo.
Bertin é acusado pela Operação
Anaconda de ter arquivado uma
investigação em que Bellini e o
agente da PF César Herman Rodriguez eram acusados de ter
agredido duas vendedoras e uma
criança durante visita a uma feira
em São Vicente, no litoral sul do
Estado de São Paulo.
O advogado de Bertin, Leônidas
Scholz, disse que não houve desvio por parte de seu cliente. "Eles
[Bellini e Rodriguez] estavam lá
como cidadãos comuns, não como policiais federais. Foi uma desinteligência entre vendedor e
comprador", afirmou.
Segundo Scholz, Bertin não determinou o arquivamento do caso, mas acolheu dois pedidos para
esse procedimento fosse adotado.
Anteriormente, o Ministério Público em São Vicente já havia adotado a mesma posição, de acordo
com o advogado.
Quando o caso foi encaminhado à corregedoria-geral da PF em
Brasília, ainda segundo Scholz, foi
mantido o arquivamento.
Por isso, disse o advogado, não
faz sentido a acusação de que o
delegado Bertin integre a suposta
quadrilha de juízes, policiais e
empresários envolvida com a
venda de sentenças judiciais.
O Ministério Público Federal
em outubro passado chegou a pedir a prisão do ex-corregedor da
PF em São Paulo. A solicitação foi
negada. Na oportunidade, Bellini
e Rodriguez foram detidos pela
Operação Anaconda.
Texto Anterior: Forças armadas: Decisão sobre o novo caça da FAB deve sair em dois meses, diz Viegas Próximo Texto: Imprensa: Requião pagou por "reportagens" no Paraná Índice
|