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Polícia divulgou
nomes falsos
de foragidos
DA AGÊNCIA FOLHA, EM ALTAMIRA
A Polícia Civil divulgou os
nomes errados dos acusados
de matar Dorothy Stang
porque só tinha informação
sobre seus apelidos. A medida também serviu para pedir
a prisão preventiva dos acusados antes que fosse conhecida sua real identidade.
Segundo o delegado Waldir Freire, que comanda na
Polícia Civil as investigações
sobre o assassinato da freira,
a polícia teve que usar as informações dos assentados e
sem-terra do PDS Esperança, área de litígio em Anapu
na qual a missionária foi assassinada, para tentar identificar os acusados.
Os homens que exercem
atividade de segurança em
áreas de conflito não revelam suas identidades. Os
quatros acusados do crime
eram conhecidos por apelidos. Clodoaldo Carlos Batista, preso anteontem, era conhecido como Eduardo ou
Du. Para requisitar sua prisão, a polícia inventou Uilquelano de Souza Pinto.
Acusado de ser pistoleiro,
Rayfran das Neves Sales é
conhecido como Fogoió. A
polícia pediu sua prisão
usando o nome de José Maria Ferreira. Tato ou Dinair
era o nome usado na área
por Amair Feijoli da Cunha.
O fazendeiro Vitalmiro Bastos de Moura, ainda foragido, é chamado de Bida. Os
nomes fictícios foram aceitos pela Justiça.
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