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Engenheiro da obra foi exonerado
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
O engenheiro responsável pela
obra do edifício-sede da Procuradoria Geral da República, Marco
Bichara, foi exonerado definitivamente da obra pelo procurador-geral da República, Geraldo Brindeiro. A providência foi tomada
quase dois anos depois de Brindeiro ter recebido as denúncias de
pagamento de propina na obra,
em maio de 99.
No entanto, só em fevereiro passado, com a publicação de reportagens em jornais, Brindeiro determinou que a denúncia fosse investigada. Na semana passada, a
pedido dos procuradores da República que estão trabalhando no
caso, Carlos Magalhães e Marco
Bichara foram afastados da obra.
Na época em que a discussão
entre o arquiteto Carlos Magalhães e o engenheiro Marco Bichara aconteceu, os procuradores
regionais em Brasília Rodrigo Janot e Antônio Carlos Bigonha foram informados e levaram o assunto a Brindeiro.
Depois de conversar com três
sub-procuradores-gerais da República sobre o assunto, os dois
foram encontrar com o procurador-geral no saguão do aeroporto
de Brasília no dia 20 de maio de
1999. Brindeiro estava prestes a
viajar e não gostou do que ouviu,
segundo relato feito por escrito
pelo procurador Bigonha a seus
superiores imediatos.
O assunto ressurge às vésperas
da sucessão de Brindeiro, que deve ser definida em maio. O procurador-geral pleiteia a segunda recondução ao cargo, cuja decisão
cabe ao presidente Fernando
Henrique Cardoso.
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