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Comissão
julga pedido
na quarta
da Sucursal do Rio
O caso Zuzu Angel será votado
na quarta-feira numa situação diferente da de agosto do ano passado, quando a Comissão Especial
de Mortos e Desaparecidos do Ministério da Justiça decidiu que o
Estado não poderia ser responsabilizado pela morte da estilista.
Por falta de provas, o pedido de
indenização da família foi rejeitado por 5 a 2.
Os votos a favor foram de Suzana Lisboa, representante das famílias das vítimas, e do deputado
Nilmário Miranda (PT-MG).
O relator Luís Francisco Carvalho Filho votou contra por falta de
provas conclusivas, apesar de
apontar indícios de atentado. Seguiram seu voto o presidente da
comissão, Miguel Reale Jr., o procurador Paulo Gonet, o diplomata
João Grandino Rodas e o general
Oswaldo Pereira Gomes.
Pela previsão, a reunião de quarta-feira será a última com julgamentos sobre mortes e desaparecimentos. Depois, a comissão passará a tratar da busca de corpos.
O caso de Iara Iavelberg, companheira do guerrilheiro Carlos Lamarca, morta em 1971, também
será julgado na quarta.
O caso Zuzu Angel começou a
mudar com o aparecimento de
novas testemunhas, que levaram a
comissão, no dia 9 de fevereiro, a
decidir pela reanálise do episódio.
Uma das testemunhas, o advogado Marcos Pires, disse à Folha,
em 11 de fevereiro, ter assistido ao
abalroamento do carro de Zuzu
Angel.
(MM)
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