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FORÇAS ARMADAS
Compra foi suspensa
Programa da FAB de FHC é avaliado, diz Viegas
RICARDO BONALUME NETO
ENVIADO ESPECIAL AO RIO
O programa de reaparelhamento da Força Aérea Brasileira, estabelecido pelo governo Fernando
Henrique Cardoso, está agora
sendo radicalmente modificado
pelo governo Lula.
"O programa está sendo reestruturado, mas não foi interrompido", disse ontem no Rio o ministro José Viegas Filho (Defesa)
na feira de material bélico LAD
2003 (Latin America Defentech).
Apenas no segundo semestre
deste ano o Ministério da Defesa
deverá anunciar o novo cronograma para o programa de aquisição de novos caças para a Força
Aérea Brasileira, o projeto F-X. A
compra foi suspensa em janeiro
passado -uma das primeiras decisões do governo Lula- e o processo só será retomado em 2004.
Mais recentemente foram suspensas duas aquisições de última
hora do governo anterior, a compra de aviões de transporte leve e
a modernização de aviões de patrulha naval. Segundo o ministro,
estão sendo feitas "reavaliações"
das prioridades da FAB. "Temos
necessidade de defender o espaço
aéreo, especialmente na Amazônia", declarou Viegas.
Isso significa que hoje os principais programas em andamento
são tocados pela Embraer, principal fabricante nacional de aeronaves. São os aviões-radar, aviões de
sensoriamento e aviões de ataque
leve vinculados ao projeto Sivam
(Sistema de Vigilância da Amazônia), e o programa de modernização dos velhos caças F-5. Alguns
programas tiveram vários aviões
entregues, outros prosseguem em
ritmo lento.
A Embraer, em consórcio com
empresas francesas, é uma das favoritas para vencer a concorrência do futuro caça, com o modelo
Mirage-2000. Quatro outras empresas concorrem, com os caças
F-16 (EUA), Gripen (Suécia), Su-35 ((russo, em associação com a
brasileira Avibrás) e MiG-29
(Rússia).
O jornalista RICARDO BONALUME NETO viajou ao Rio de Janeiro a convite da
organização da LAD 2003
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