DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

O PFL promove hoje um jantar na casa do presidente do partido, senador Jorge Bornhausen (SC) para tentar aproximar o presidente Fernando Henrique Cardoso e o presidente do Senado, Antonio Carlos Magalhães (PFL-BA), após as divergências públicas em torno do aumento do salário mínimo.
O encontro, para o qual foram convidados todos os senadores do PFL, foi sugerido pelo próprio FHC, após jantar com a cúpula do PMDB na casa do ministro Fernando Bezerra (Integração Nacional), na semana passada.
Na ocasião, foram feitas críticas a ACM na mesa principal, compartilhada pelo presidente com o senador Jader Barbalho (PA) e o deputado Geddel Vieira Lima (PMDB-BA), respectivamente presidente nacional e líder do partido na Câmara.
FHC propôs que Bornhausen organizasse um jantar seu com um grupo de senadores, mas o presidente do PFL decidiu estender o evento a toda a bancada do partido no Senado, para evitar distinções entre os senadores.
""A presença do presidente é sempre muito honrosa para qualquer pessoa, contanto que garanta que não vai ter a indigestão que teve no PMDB", afirmou ontem ACM, fazendo referência ao fato de FHC ter tido uma indisposição gástrica no dia seguinte ao do jantar na casa de Bezerra.
O presidente do Senado não quis definir o encontro como uma trégua entre ele e FHC. Segundo ele, isso não é necessário, porque o relacionamento entre ambos ""parece que está mais calmo agora".
O jantar servirá também para a reaproximação de ACM com o próprio Bornhausen, após o bate-boca que tiveram em reunião da Executiva nacional do PFL para tratar da posição em relação ao valor do mínimo.
Ontem à noite, os dois teriam uma ""prévia", em jantar na casa do senador José Agripino (PFL-RN) do qual participaria um grupo menor de pefelistas, amigos e familiares do anfitrião.


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