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ACM defende presença de Forças Armadas nas ruas
da Sucursal de Brasília
O presidente do Senado, Antonio Carlos Magalhães (PFL-BA), voltou a defender ontem a
necessidade de utilizar as Forças Armadas para reforçar a segurança pública nas ruas. ACM
citou as agressões sofridas pelo
governador de São Paulo, Mário Covas, e pelo ministro José
Serra (Saúde) para sustentar
sua tese.
""Um governador leva uma
paulada na cabeça. Um ministro leva um ovo. São agressões
que não podem acontecer",
disse. ""Como o Exército é uma
força terrestre extremamente
respeitável, eu acredito que só a
presença do Exército nas ruas
seria suficiente para diminuir
mais da metade dessas coisas
que estão acontecendo, que depõem contra o nome do Brasil
e o princípio da autoridade",
afirmou ACM.
Segundo o presidente do Senado, é ""obrigação" do Estado
-por meio do Ministério da
Defesa- repensar o papel das
Forças Armadas hoje no país,
já que os órgãos atualmente
competentes para combater a
criminalidade não conseguem
conter a onda de violência.
""Não se justifica manter um
efetivo das Forças Armadas e a
insegurança continuar nas
ruas. Há mais de 300 mil homens nas Forças Armadas e
nós precisando de mais segurança nas ruas", afirmou ACM.
Ele disse que essa nova tarefa
não poderia ser exigida das
Forças Armadas com menos de
um ano de treinamento dos
militares para aprenderem a
atuar nas ruas e não na guerra.
O presidente do Senado disse
que vai continuar defendendo
essa proposta, ainda que não
contar com o apoio do PFL. ""Se
o PFL endossar essa proposta,
ficarei contente. Se não endossar, continuarei com ela."
ACM disse que não conhece
o pacote de propostas de combate à violência (Plano de Segurança Pública) que estão sendo
preparadas pelo governo federal e não quis dar opinião sobre
a suposta criação de uma Guarda Nacional e a possibilidade
de unificação das polícias civil e
militar, por exemplo.
""Eu não conheço essas propostas do governo federal. Mas
que o governo está certo em fazer (esse plano). Mas já devia
estar pensando nisso", afirmou
ACM.
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