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Eleição interna terá 6 contra Genoino
DA REPORTAGEM LOCAL
O PT deu início ontem a seu
Programa de Eleições Diretas
(PED). Sete candidaturas à presidência nacional do partido foram
lançadas, a maioria contestando o
arco de alianças do governo, a política econômica e a autonomia do
partido em relação ao Palácio do
Planalto. As eleições acontecerão
em 18 de setembro. Na ocasião,
também serão eleitos presidentes
de diretórios estaduais e municipais, além de chapas para integrarem os respectivos diretórios.
Há 820 mil filiados aptos a votar
em 4.486 cidades. Serão eleitos
66.142 dirigentes municipais e
1.289 estaduais.
Ontem, dez chapas foram lançadas para o Diretório Nacional,
que tem 81 membros. No dia da
eleição, o filiado votará, separadamente, em seu candidato a presidente e na chapa que melhor expressar seu ponto de vista. Elas
defendem teses. Às vezes, um
postulante é apoiado por mais de
uma chapa.
Pela matemática simples, são
seis candidatos contra um -no
caso, José Genoino, atual presidente -, mas, sozinho, ele tem
uma força nada desprezível, uma
vez que sua corrente, o Campo
Majoritário, tem cerca de 70% do
partido e, entre seus integrantes,
há nomes de peso, como o ministro da Casa Civil, José Dirceu, o da
Fazenda, Antonio Palocci, e o
próprio presidente Luiz Inácio
Lula da Silva que, embora não
participe ativamente das atividades partidárias, é um bom cabo
eleitoral.
Os outros candidatos são: a deputada federal Maria do Rosário
(RS), que representa o Movimento PT; o ex-deputado Plínio de
Arruda Sampaio, da Aliança Popular Socialista, o deputado estadual e ex-prefeito de Porto Alegre
Raul Pont, que é da Democracia
Socialista, o historiador e ex-secretário de Cultura de Campinas
Valter Pomar, da Articulação de
Esquerda, o jornalista Markus Sokol, de O Trabalho, e Luiz Gonzaga da Silva, independente.
(CG)
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