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Reforma segue após
votação de lei eleitoral
da Sucursal de Brasília
O presidente da Câmara dos Deputados, Michel Temer
(PMDB-SP), afirmou que a proposta de reforma administrativa
será incluída na pauta de votações
da Casa assim que for votada a lei
eleitoral.
"Não vou travar a reforma administrativa nem a previdenciária,
quando voltar para a Câmara, indefinidamente", disse ontem Temer.
Para o deputado paulista, "não
dá para votar duas coisas polêmicas ao mesmo tempo".
Na sua opinião, a reforma administrativa não foi votada em segundo turno na Casa por questões
políticas.
309
"A reforma administrativa não
foi para a pauta até agora por causa
dos 309", afirmou.
Ele se referia à votação da proposta da oposição que pretendia
retirar do texto o dispositivo apresentado pelo governo sobre a demissão de servidores estáveis por
insuficiência de desempenho.
O governo conseguiu 309 votos
para manter o dispositivo -apenas um voto a mais do que o necessário.
Os líderes governistas não têm
segurança para colocar em votação o outro dispositivo que prevê a
quebra da estabilidade do servidor
público no emprego.
A oposição apresentou uma proposta para retirar do texto o dispositivo que permite a demissão de
funcionários estáveis por excesso
de gastos com a folha de pessoal.
Esse excesso é caracterizado pelo
gasto de mais de 60% da arrecadação da União, Estados e municípios com o pagamento de pessoal.
Texto final
Temer disse que, na próxima semana, vai determinar que a comissão especial se reúna para elaborar
o texto final da reforma administrativa.
Somente depois de aprovado o
texto final, a emenda poderá ser
votada em segundo turno no plenário.
Na comissão será definido se o
regime jurídico único -lei que estabelece direitos e deveres dos servidores públicos- está ou não
mantido.
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