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outro lado
Estatais dizem que contratos são regulares
DA REPORTAGEM LOCAL
O presidente da CPTM,
Sérgio Avelleda, diz que a
empresa está colaborando
com a apuração do Ministério Público. Ele afirma que a
dispensa das licitações nos
dois contratos de R$ 50,7 milhões se devem a razões técnicas e de direitos autorais.
Os dois contratos têm como objeto a reparação de
equipamentos de segurança
para trens, segundo ele. "Eu
só posso contratar a empresa
que forneceu o equipamento. Não é como mexer com
peças. É mexer com lógica,
com software. Se eu violar isso, estou rompendo contrato
de direitos autorais", disse.
A Sabesp afirmou que não
existe investigação formal do
Ministério Público a respeito
de seus contratos. "Tratam-se apenas de questionamentos pontuais motivados por
denúncias anônimas."
A estatal de saneamento
alega não ter sido questionada pela Promotoria sobre um
dos seus contratos.
Em relação ao outro, referente ao emissário Pinheiros-Leopoldina, de R$ 17,203
milhões (em valores atualizados), a Sabesp afirma ter
respondido aos questionamentos, "inclusive com cópias de documentos que demonstram que a prorrogação
de prazos não foi excessiva,
justificando-se por razões
técnicas devido a problemas
corriqueiros" da obra.
A Cesp afirma não ter recebido indagação por parte
de "nenhum órgão oficial envolvido nas apurações, desconhece as denúncias e não
vê irregularidades em seus
contratos com a Alstom".
A empresa alega ainda que
nenhum dos contratos com a
Alstom foi considerado irregular pelo TCE.
"Dos 23 contratos, 21 foram declarados regulares e
dois estão em análise. A Cesp
colaborou com o Ministério
Público e enviou as informações solicitadas", afirma.
Por meio de sua assessoria
de imprensa, a Alstom declarou que não vai se pronunciar sobre as novas investigações.
(MCC e JEC)
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