DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

O presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva, administrava ontem dois problemas para decidir o ministro do Planejamento. Ele já havia se fixado no economista Guido Mantega. Sua tendência é indicar Guido, mas Lula sofria pressão para rever a escolha.
O primeiro problema é a resistência do futuro ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio, Luiz Furlan, em aceitar o economista Carlos Lessa na presidência do BNDES.
Furlan tinha a expectativa de, pelo menos, participar da escolha do nome. Mas Lula já convidou Lessa, que aceitou. Para tentar aparar divergências entre os dois, o PT articulou uma conversa entre eles no final de semana. Uma saída seria colocar Lessa no Planejamento e permitir que Furlan nomeie no BNDES.
O segundo obstáculo era a reivindicação da seção petista do Paraná e do governador do Mato Grosso, Zeca do PT, para ter o Planejamento. O candidato do grupo é o deputado federal eleito Paulo Bernardo (PT-PR). (KA)


Texto Anterior: Advocacia Geral terá procurador aposentado
Próximo Texto: PT pode criar aposentadoria "semi-integral"
Índice