São Paulo, sábado, 24 de abril de 2010

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outro lado

Ministério pede explicação à Caixa por paralisações

DA REPORTAGEM LOCAL

Procurada pela reportagem, a assessoria da Caixa disse que, no caso da Vila Militar, "a obra foi paralisada por motivo de falência da construtora, com 85% de execução". O banco afirmou que não foi o responsável pela elaboração do projeto. "Cabe à prefeitura a aprovação dos projetos e a emissão dos alvarás."
Sobre os dois conjuntos habitacionais do PSH, o banco disse que vem trabalhando "para que as obras sejam retomadas o mais rápido possível".
O Ministério das Cidades, responsável por acompanhar e avaliar a execução dos programas, disse que, após ser questionado pela Folha sobre os três casos, enviou um pedido de informações à Caixa.
A chefe da seção de Habitação da Prefeitura de Bertioga, Daniela Mariano, disse que os convênios foram firmados com o governo federal pelo antigo prefeito.
Sobre as casas da Vila Militar, a responsável pelo setor afirmou que aguarda a avaliação de proposta da Caixa para a drenagem do terreno. Ela disse que a prefeitura abriu um processo administrativo para apurar a liberação da construção de 126 casas em terreno alagado. "Nós estamos investigando, e o Ministério Público também", ressaltou Mariano.
Quanto às 56 casas do Indaiá, a prefeitura disse que conseguiu regularizar os contratos com a construtora e que vai retomar as obras. A previsão é que elas sejam entregues em, no máximo, 60 dias.
Já as residências que deveriam ser construídas em Vista Linda não têm prazo para serem finalizadas. A prefeitura ainda estuda um meio de adequar o número de casas previstas no convênio à capacidade do terreno.
O município não contratou nenhum empreendimento do Minha Casa Minha Vida.


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