|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
outro lado
Ministério pede explicação à Caixa por paralisações
DA REPORTAGEM LOCAL
Procurada pela reportagem,
a assessoria da Caixa disse que,
no caso da Vila Militar, "a obra
foi paralisada por motivo de falência da construtora, com 85%
de execução". O banco afirmou
que não foi o responsável pela
elaboração do projeto. "Cabe à
prefeitura a aprovação dos projetos e a emissão dos alvarás."
Sobre os dois conjuntos habitacionais do PSH, o banco disse
que vem trabalhando "para que
as obras sejam retomadas o
mais rápido possível".
O Ministério das Cidades,
responsável por acompanhar e
avaliar a execução dos programas, disse que, após ser questionado pela Folha sobre os
três casos, enviou um pedido
de informações à Caixa.
A chefe da seção de Habitação da Prefeitura de Bertioga,
Daniela Mariano, disse que os
convênios foram firmados com
o governo federal pelo antigo
prefeito.
Sobre as casas da Vila Militar, a responsável pelo setor
afirmou que aguarda a avaliação de proposta da Caixa para a
drenagem do terreno. Ela disse
que a prefeitura abriu um processo administrativo para apurar a liberação da construção
de 126 casas em terreno alagado. "Nós estamos investigando,
e o Ministério Público também", ressaltou Mariano.
Quanto às 56 casas do Indaiá,
a prefeitura disse que conseguiu regularizar os contratos
com a construtora e que vai retomar as obras. A previsão é
que elas sejam entregues em,
no máximo, 60 dias.
Já as residências que deveriam ser construídas em Vista
Linda não têm prazo para serem finalizadas. A prefeitura
ainda estuda um meio de adequar o número de casas previstas no convênio à capacidade
do terreno.
O município não contratou
nenhum empreendimento do
Minha Casa Minha Vida.
Texto Anterior: Falhas inviabilizaram programa habitacional Próximo Texto: Obra parada custa o dobro do preço, diz TCU Índice
|