São Paulo, sábado, 24 de maio de 2008

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Engenheiro temia encontro e chegou a pensar em não ir

DA SUCURSAL DO RIO

Agredido a facadas por índios contrários à instalação da usina de Belo Monte, o engenheiro da Eletrobrás Paulo Fernando Rezende temia por sua segurança e chegou a cogitar a possibilidade de não ir ao evento, organizado pela Arquidiocese de Altamira (PA), pelo Instituto Sócio Ambiental (ISA) e outras organizações não-governamentais.
A direção da Eletrobrás, apurou a Folha, também estava apreensiva quanto à ida de Rezende ao evento por temer a reação dos índios e dos grupos que atuam no local, que sabidamente se opõem ao projeto.
O engenheiro foi indagado pela direção da empresa se realmente gostaria de participar do encontro, apesar do clima de animosidade. Rezende disse que sim, pois os organizadores haviam refeito o convite e assegurado que não ocorreria nenhum tipo de agressão.
Não foi o que aconteceu. Cercado por índios com facões em punho, Rezende foi ferido e sofreu um corte profundo no braço direito. (PEDRO SOARES)


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