São Paulo, domingo, 24 de junho de 2007

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XEQUE-MATE

Empresário preso diz ter falado de bingo com Lula

DA AGÊNCIA FOLHA, EM CAMPO GRANDE

Preso desde o dia 4 de junho, na Operação Xeque-Mate da PF contra suposta máfia dos caça-níqueis, o empresário Nilton Cézar Servo faz da cadeia um apelo ao presidente Lula, a quem chama de amigo, para que se legalize o jogo no Brasil.
Servo diz que pediu, em conversa com Lula por telefone em 2003, a regulamentação do jogo. "Lula, senhor presidente da República, se estiver me ouvindo: regulamente definitivamente isso. É o mínimo do jogo, [que] existe no mundo todo", afirmou Servo anteontem à Folha.
Servo é, segundo a PF, sócio de Dario Morelli Filho, compadre de Lula, em uma casa de caça-níqueis em Ilhabela (SP). Morelli diz que era só funcionário.
Servo diz ser amigo de Genival Inácio da Silva, o Vavá, irmão de Lula, a quem afirma ter emprestado neste ano R$ 6.000 sem pedir garantia de pagamento. (HUDSON CORRÊA)


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