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Peemedebista reafirma críticas
da Sucursal de Brasília
Apesar de concordar em "conviver" com o governo, Itamar Franco deixou claro, nos seus dois discursos, que mantém sua posição
contrária à política econômica do
governo federal.
Em nenhum momento ele admitiu a possibilidade de reaproximar-se politicamente do presidente Fernando Henrique Cardoso,
apesar da insistência com que foi
questionado pelos jornalistas.
"Assinar não é avançar", disse,
enquanto dispensava os repórteres
que insistiam em saber se sua vinda a Brasília representava um
avanço político em termos de relacionamento com o governo.
O vice-governador Newton Cardoso deu o tom da forma com que
o governo mineiro encara a retenção de verbas para o Estado.
No Ministério do Trabalho, em
meio a discursos nos quais prevaleciam as citações às estrelas do
céu de Minas e à "linda história"
do Estado, Newton Cardoso disse
que o governo federal estava "sequestrando" R$ 88 milhões por
mês de Minas Gerais.
Itamar, que discursou depois,
disse que ninguém vai isolar Minas
Gerais. "Se alguém pensa que vai
isolar Minas, não vai. Não por causa do governador, mas porque
nossa história é plena de brasilidade, cheia de amor a este país."
O presidente do PT, José Dirceu
(SP), que se encontrou com Itamar
em seu hotel, disse que o governador considerou importante a aproximação de setores do PMDB com
o PT, tendo em vista as eleições
municipais, no ano que vem.
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