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Mão-de-obra
barata atrai
no Ceará
em São Paulo
A oferta de mão-de-obra barata, a proximidade com os mercados importadores e os incentivos fiscais têm sido os principais fatores de atração de indústrias do setor calçadista para o Ceará. Não houve isenção de impostos federais na atração dessas empresas.
Nos últimos oito anos, 25 grandes indústrias calçadistas instalaram-se no Ceará, gerando cerca de 15 mil empregos diretos.
A gaúcha Grendene -uma das líderes no ranking nacional do setor calçadista- foi a primeira a chegar ao Estado, em 1991. Atualmente, a empresa tem três indústrias no Ceará, que empregam 10.300 pessoas.
O gerente administrativo da Grendene, Emílio Fernandes Neto, diz que a transferência do Rio Grande do Sul para o Ceará fez parte de uma estratégia para tornar os produtos da empresa mais competitivos no mercado nacional e internacional.
"A qualidade e o preço da mão-de-obra cearense nos deram condições de concorrer com os Tigres Asiáticos. Além disso, o Ceará fica mais perto geograficamente dos nossos mercados importadores", diz Fernandes.
Segundo Fernandes, os asiáticos pagam salários médios mensais de R$ 54,6 aos seus funcionários. No Ceará, a média salarial da categoria é de R$ 180, enquanto que no Rio Grande do Sul é de R$ 255.
(PAULO MOTA)
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